Problemas de saúde de Dave Gahan na digressão Americana!!
A digressão norte-americana dos Depeche Mode foi afectada por um problema de saúde do vocalista Dave Gahan.
Esta semana, os ingleses tiveram de cancelar um concerto em Chicago por, na noite anterior, Dave Gahan ter sentido graves dificuldades em cantar.
O concerto em Kansas City, na Quarta-feira (10 de Maio), teve de acabar mais cedo pois Dave Gahan acusou as «estranhas baixas temperaturas» do recinto, explica o grupo no seu site oficial. Martin Gore fez as vezes do companheiro durante algumas músicas, até o road manager assumir os problemas do vocalista e explicar ao público que o concerto teria de ser interrompido.
A conselho do médico, que lhe diagnosticou uma laringite, Dave Gahan descansou durante alguns dias. Os Depeche Mode, que já pediram desculpa aos fãs de Chicago e Kansas City, retomam a digressão norte-americana este Sábado.
A banda regressa a Portugal em Julho, para uma actuação no estádio Alvalade XXI.
O albúm 101, para mim irá ser sempre o melhor...eis um exemplo!!
Não me canso de ouvir e ver o 101, para mim tem magia este albúm!!!
Ainda este não foi já o próximo é uma certeza.
Estádio Alvalade XXI, dia 28 de Julho de 2006 em horário ainda a designar.
A História da banda...
Em 1980, quatro jovens ingleses, Vince Clarke, Andrew Fletcher, Martin Gore e Dave Gahan, que já tinham tido alguma experiência musical em projectos efémeros, juntaram-se a fim de gerarem canções orientadas por alguma experimentação electrónica e criaram o primeiro álbum um ano depois, adoptando o nome Depeche Mode, que substituiu os anteriores French Look e Composition of Sound. "Just Can't Get Enough", um dos singles, entrou no top 10 britânico, mas a prosperidade do grupo ficou abalada quando Clarke, o compositor principal, saiu para formar os Yazoo, suscitando então a entrada de um novo elemento na banda, Alan Wilder.
"A Broken Frame" e "Construction Time Again" deram continuidade aos traços de personalidade já sugeridos no álbum de estreia, mas foi "Some Great Reward", de 1984, que os consolidou, assinalando a aposta dos Depeche Mode em sonoridades mais negras, onde a pop ingénua de outrora foi adoptando contornos mais industriais. Sucesso de público e de crítica, o quarto disco tornou o grupo num dos nomes mais emblemáticos desse período tanto na Europa como nos Estados Unidos, estatuto reforçado pelos registos seguintes, "Black Celebration", "Music for the Masses" e o álbum ao vivo "101".
"Violator", considerado por muitos a obra-prima da banda, marcou o início dos anos 90 ao deixar para a história hinos intemporais como "Enjoy the Silence", despoletando um fenómeno de adesão mundial e vincando a fase áurea dos Depeche Mode. Em 1993, "Songs of Faith and Devotion" alargou a aproximação ao rock, gospel e blues já evidente no trabalho anterior, mas que aqui relegou a electrónica a adorno subtil e não a elemento orientador das canções. Embora criativamente a banda continuasse inspirada, a nível interno manifestaram-se problemas que envolveram a saída de Alan Wilder e a conturbada vida pessoal de Dave Gahan.
Quatro anos mais tarde, o grupo regressou com "Ultra", um álbum adulto, denso e sofisticado, que registou uma reaproximação a domínios electrónicos, incorporando heranças de territórios trip-hop e ambient. Em 1998, os Depeche Mode partiram em digressão mundial para promover o seu "best of", "The Singles 86>98", desmentindo assim os boatos que anunciavam a sua dissolução e manifestando, mais uma vez, o seu forte carisma em palco. "Exciter", de 2001, ofereceu mais temas à já vasta galeria de êxitos, como "I Feel Loved", "Freelove" ou "Dream On", e dois anos depois Dave Gahan e Martin Gore estrearam-se a solo com "Paper Monsters" e "Counterfeit²", respectivamente.
O disco triplo "Remixes 81-04" reuniu muitas das remisturas de que as canções do grupo foram alvo ao longo dos anos, apresentando temas trabalhados por alguns dos nomes mais entusiasmantes da electrónica recente, casos dos Air, Goldfrapp, Underworld, William Orbit ou Kruder & Dorfmeister. Em 2005 foi editado "Playing the Angel", o mais recente álbum de originais, que tem tido um sólido acolhimento do público e da crítica e cuja criatividade pode ser confirmada em temas como "Precious", "A Pain That I'm Used To" ou "Nothing's Impossible".
POST EXPERIMENTAL.
